quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Política Árabe de Sócrates

            O governo Sócrates tem tido alguns sucessos em política externa.

            A política em relação aos países Árabes é um deles.

            Nas visitas que efectuou à Líbia e à Argélia, nas recepções aos chefes de estado da Jordânia e do Qatar e agora com o périplo de Luís Amado pelo Médio Oriente e o adensar de relações com a Tunísia, Portugal demonstra iniciativa e dinamismo nas relações com a Ummah.

            É esta política sensata? A resposta é positiva. Portugal tem interesses energéticos, políticos e estratégicos a defender.

            A presença Portuguesa é por exemplo bem vinda no Magrebe, aonde serve de alternativa aos Franceses, Espanhóis e Italianos.

 

            É também especialmente útil uma vez que o lobby islâmico na ONU é poderoso e Portugal necessita dele se quiser aceder ao Conselho de Segurança.

2 comentários:

  1. O lobby islamico e enorme , e nao so em vista de uma vaga no conselho de segurança, que ja acredito que ja devia ser mudado, afinal nossos tempos ja sao outros do pos segunda guerra, mas tbm pra muitas coisas em que Portugal tenha necessidade , seja em materia economica, politica, e tbm de boa vizinhança, ou seja uma naçao amiga.

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  2. Mas uma pergunta fica no ar. Mesmo o lobby islamico sendo grande e tendo em vista que nossa politica exterior esta se voltando pra esse povo, pergunto como fica a questao de Israel nesse quadro.

    Pois devido oas ultimos conflitos, esses mesmos paises islamicos pedem uma resposta de posiçao das naçoes que consideram amigas e parceiras comerciais.

    Como poderia Portugal se enquadrar nessa posiçao?

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